A perseguição agora é coletiva e anônima!
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POLITICA


É claro que o “Manifesto” dos Coordenadores e Gerentes de Gestão de Pessoas não caiu bem para a gestão do IFBA. Para alguns, os servidores técnicos têm que “comer o pão que diabo amassou” e ficar calado, fingindo que está tudo maravilhoso. Até houve quem qualificasse de desrespeitoso, afrontoso e agressivo, o teor da manifestação.
Coincidentemente, após o “Manifesto” que se tornou público, eis que surge um “agente perseguidor anônimo”. Recebemos a informação de que existe uma manifestação anônima (temos um print), provavelmente um E-Sic, através do qual é solicitado as seguintes informações de todos os servidores responsáveis pela CGPs de cada campus do Instituo: regime de trabalho; função gratificada recebida; data de nomeação para o cargo e se em teletrabalho, informar o percentual de atuação em cada campus. Solicita também, o total de servidores atendidos por coordenador, ou servidor responsável pela CGP, em cada campus. E tem mais, o total de processos de: a) Auxíliotransporte; b) Marcação/homologação de férias e c) encaminhamentos de LTS e faltas por atestados médicos. Tais informações, segundo o anônimo, devem ser prestadas por mês de atendimento e com os respectivos processos SEI. Só faltou pedir os horários em que os servidores iam ao banheiro e qual a duração. O(a) Sr(a) Anônimo(a) parece não ter o que fazer nessa vida.
Está claro que o “E-Sic” tem o caráter persecutório e, por ser anônimo, não se pode especular a sua autoria, mas a lógica nos estimula a pensar o seguinte: esse tipo de manifestação poderia partir de qualquer cidadão no uso do seu direito de acesso à informação, mas seria só coincidência logo após o “Manifesto” público dos Coordenadores e Gerentes de Gestão de Pessoas, no Sistema SEI do IFBA?
O certo é que os servidores externaram insatisfações e indignações com a forma como foi imposta a descentralização e um treinamento que foi dado e que não está claro se é para atender à ação de descentralizar a DGP. E, diante de tudo cabe questionar: Como é que alguém vem de uma outra instituição para aplicar um treinamento que custou uma “baba”, mais de 57 mil reais (pagamentos de GECC, diárias e passagens), além de um outro valor que corresponde a mais de 36 mil, a título de bolsa, através de um edital, e quando o treinado levanta um problema que certamente é vivenciado, ouve da treinadora: “… este não é o momento para discutir o assunto, já foi aprovado!”. Que sumidade é essa que se nega a falar de um assunto sobre o qual se presume ser ela a detentora do mais elevado conhecimento? Para estar no IFBA ganhando quase 100 mil para dar um treinamento, deve ser a “suprassumo” do conhecimento em gestão de pessoas. Se era para treinar os servidores da área de gestão de pessoas para atender à descentralização, por que não se buscou entre os próprios servidores da DGP? Ou será que para a gestão do IFBA os servidores TAEs da DGP são todos medíocres? Por que a gestão do IFBA não buscou treinar os servidores das CGPs por meio de parceria com a ENAP? Qual o propósito da gestão em abrir um Edital para servidores auxiliarem no treinamento, se nada podiam fazer em relação aos questionamentos que recebiam dos colegas? Se as dúvidas com relação ao treinamento que era dado deveriam ser esclarecidas com a DGP, por que não se aproveitou os próprios servidores da DGP para aplicar o treinamento? E qual a justificativa para o pagamento de quase 100 mil a uma pessoa vinda de utra instituição para aplicar treinamento que não conseguiu treinar ninguém para coisa alguma? Essas e outras questões precisariam ser respondidas pela gestão.
Mas, em vez de buscarem solucionar o problema que tem a área de gestão de pessoas, querem atribuir a responsabilidade aos servidores. A DGP já era alvo de queixas e questionamento e eles se intensificaram a partir da gestão atual do Instituto, principalmente com a imposição da descentralização de forma desorganizada e sem planejamento. E a culpa é dos servidores? A incompetência da gestão do Instituto deve recair sobre os servidores? É isso mesmo? O leitor não deve ficar surpreso se, após a publicação desta edição do Nas Entrelinhas, sair mais uma “Nota de Esclarecimento” que como todas as outras, quando não desprovidas de veracidade, nada esclarecem.