“Pão e Circo”, a festa vai começar… Bem-vindos ao Reino do IFBésia!
Venham conhecer o maravilho Reino do IFbésia... Onde coisas inexplicáveis não param de acontecer.
POLITICA
O Reino do IFBésia que no passado não muito distante foi denominado de “Reino de Nárnia”; uma alusão à obra intitulada “As Crônicas de Nárnia”, do autor Irlandês Clive Staples Lewis, estará em festa. À moda romana, o pão será servido com festejos, alegrias... Sejam todos bem-vindos!
O Reino IFBésia é composto por províncias governadas por representantes do “reino”, aclamados pelo povo, quando não designados pelo próprio monarca. Este, por sinal, é quem exerce o poder central.
A monarquia ifbesiana que nos últimos anos cambaleia, tropeça nas próprias pernas, dada a forma tirânica de governar, adepta ao isolacionismo político, autoritária e impiedosa com os adversários, bem ao estilo da Rainha Ranavalona I (limita-se aqui ao contexto político, apenas, e não às práticas macabras) tenta buscar a aclamação do povo para a sua permanência no poder. A necessidade de se manter em evidência tem levado à busca da autopromoção, através de eventos e feitos associados à monarquia.
O regime monárquico aqui descrito, embora um pouco diferente dos diversos tipos presentes na história política mundial, guarda em si algumas particularidades, como por exemplo, o exercício do poder central e a hereditariedade do poder que, especificamente neste caso, mesmo não sendo por sucessão familiar (consanguíneo) traz o conceito de família, associado ao grupo político. E quando se fala em poder e sucessão, as dissidências familiares são inevitáveis. Assim, pode-se ter diferentes chefes de poder, com diferentes formas de governar, como troncos originários da mesma árvore política (família).
A sucessão, no modelo ifbesiano, consiste na indicação e apoio a um ramo da árvore política quando o próprio tronco dessa árvore estiver impedido de entrar na disputa. A eleição acaba por ser mero cumprimento de formalidade, mas é preciso definir estratégias para entreter e satisfazer o povo. Ora, o povo quer festa, quer diversão…
A política do “Pão e Circo” remonta à Roma Antiga onde os governantes utilizavam-se de estratégias para manter o povo entretido e satisfeito. Visava evitar a insatisfação social e política e as consequentes revoltas. Na Idade Média, nas monarquias absolutistas e governos ditatoriais, usava-se dessa estratégia para manipular o povo.
O termo “Pão e Circo” diz respeito à oferta de alimentos e espetáculos gratuitos, ou de custo baixíssimo, com o propósito de manter a população distraída dos problemas sociais e políticos que lhes atingiam. Promovendo diversão e entretenimento enquanto alimentava o povo, afastava-os das questões políticas tornando-os indiferentes aos problemas sociais e políticos.
IFBésia passa por problemas políticos e sociais gravíssimos levando ao descrédito todo o reino. Tem uma parcela da população que é carente de assistência social e necessita de ações do reino que minimizem os seus problemas. Parte da sociedade que compõe as províncias manifestou publicamente a sua indignação em relação aos problemas enfrentados e, politicamente, isso pode ter um impacto bastante negativo quando o povo for chamado a decidir se mantém o reino ou se muda os governantes. O problema é, quem está apegado ao poder, dele não deseja se desvencilhar e, para isso, utiliza-se de todas as estratégias possíveis para melhorar a imagem negativa do reinado, desde a mudança de comportamento, até a promoção de reuniões, eventos públicos, jogos, torneios… É uma forma de entreter o povo e, ao mesmo tempo mantê-lo distraído e afastado dos problemas sociais e políticos.